Pessoal,

Já havia falado com vocês sobre minha especialização em Cardiologia, e sempre quis escrever sobre alterações cardíacas  e os sentimentos , porem durante minha especialização acabei escrevendo apenas sobre as alterações na qualidade de vida no paciente com depressão associada ao infarto agudo do miocárdio,   porem hoje vou falar sobre as ultimas pesquisas sobre como o perdão pode influenciar no infarte.

Foi apresentado em São Paulo no 40.º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo(Socesp), um estudo que foi feito 130 paciente onde foram submetidos a perguntas através de formulários onde um era para avaliar a disposição para o perdão e outro sobre espiritualidade e religiosidade .
A pesquisadora identificou que mais ocorrência de enfarte entre aqueles que têm dificuldade do perdão.
O estudo mostrou que, entre quem enfartou, 31% afirmaram ter tido perda significativa da fé. Entre quem não teve, o índice foi de 9%.
Estudos já comprovaram que estresse e depressão podem elevar de 20% a 30% as chances de a pessoa desenvolver doença cardíaca. Vários trabalhos mostraram que pessoas que perdoam têm menos chance de ter enfarte e, quando têm, é mais leve.
OS quadros de mágoa faz com que hormônios, como a adrenalina, sejam liberados de forma inadequada, afetando o organismo. 
A pesquisa mostra o seguinte resultado: No primeiro caso, 65% dos que tiveram um enfarte afirmaram que não estavam dispostos a perdoar. O índice foi de 35% no outro grupo. No segundo caso, 54% dos que enfartaram disseram que perdoariam. O porcentual sobe para 72% entre quem não enfartou.

Oque podemos ver com esse estudos e muitos outros é que os sentimentos estão ligados diretamente com o surgimentos de doenças e podem influenciar diretamente nos tratamentos.