Rotulos

By Marcela Rubia - julho 02, 2019

Queridas,


Os rótulos dos produtos podem nos dizer muitas coisas, e uma das mais importantes é ajudar no caminho a alimentação saudável. A um tempo atras fui a um supermercado junto com meu marido e fiz um desafio a ele e resolvemos olhas os rótulos de todos os produtos que compramos e verificamos os componentes variados que são ruins a saúde e escolhemos os que tem menos componentes ruins. Por exemplo, quando escolhemos um azeite, olhávamos qual tinha maior porcentagem de aceite, pois existem vários azeite que na verdade tem muito mais de óleos mistos do que aceite propriamente dito.
Então hoje resolvi falar sobre os rótulos para vocês.Vou falar algumas dicas para que utilizem o rotulo como aliado.
Se aparecer açúcar, sal ou gordura como primeiros da lista é um sinal de alerta, pois significa que o produto tem mais desses ingredientes do que qualquer outro componente
Biscoitos recheados e bebidas lácteas geralmente possuem alta quantidade de açúcar e gordura. No entanto, as embalagens destacam informações como “fonte de vitaminas e minerais e/ou antioxidantes”. Fique atento a essas informações, pois não significa que o produto é saudável.
O percentual de valor diário é calculado com base no tamanho da porção recomendada para consumo. Por isso, na hora de comparar os produtos, é preciso ver se a porção de referência é a mesma.
Desde 2001, divulgar as informações nutricionais nos rótulos das embalagens passou a ser obrigatório em qualquer produto regulado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Graças à tabela nutricional é possível, por exemplo, controlar a quantidade de carboidratos, proteínas e gorduras que se coloca no prato e, de quebra, manter o equilíbrio da dieta. É preciso lembrar, porém, que os alimentos comprados prontos trazem medidas-padrões que não indicam, necessariamente, a quantidade ideal para todo mundo. Para facilitar, a sugestão é usar uma regra de três e descobrir o ideal para você. As recomendações diárias dos principais nutrientes são: 50% a 70% de carboidratos, até 20% de proteínas e não mais do que 30% de gorduras.

Dentre os alimentos causadores de alergia estão trigo, centeio, amendoim, castanhas, crustáceos, soja, peixes e até o látex, capaz de provocar contaminação cruzada, ou seja, pode até não ter sido adicionado intencionalmente à receita, mas processado, preparado ou até manipulado próximo ao alimento.
A informação deve estar clara no rótulo e vir descrita da seguinte maneira: “Alérgicos, contém glúten”, por exemplo. Produtos com glúten e fenilalanina já seguem a determinação. O primeiro ingrediente deve ser evitado pelos celíacos, intolerantes à proteína, e o segundo, por fenilcetonúricos, incapacitados de quebrar adequadamente a molécula da fenilalanina.
De 8% a 10% dos brasileiros têm algum tipo de alergia alimentar. As reações mais comuns ao ingerir substância alergênica são pele vermelha e inchada, coceira e vermelhidão. Além disso, é possível haver falta de ar, chiado, vômitos, diarreia e sensação de desmaio.
Então antes de ingerir qualquer alimento ou fazer uso, leia bem o rotulo e pesquise para que não tenha nenhuma reação alérgica e caso tenha procure um especialista.



Enfermeira MARCELA RUBIA


COREN-SP : 332039



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